Se você já ouviu "É o Tchan" tocando em festa ou na rádio, sabe que tem algo de contagiante. Mas poucos sabem exatamente como o grupo surgiu, quais foram seus maiores sucessos e por que ainda tem espaço nas playlists de hoje. Vamos entender de forma simples e direta tudo que envolve esse ícone do axé.
O É o Tchan foi formado no início dos anos 90, em Salvador, Bahia. Os fundadores, Luiz Carlos e Rafael, queriam criar um som que misturasse ritmo de carnaval, letras fáceis de cantar e coreografias marcantes. O nome surgiu quase por brincadeira, mas acabou ficando. O primeiro álbum, É o Tchan, saiu em 1994 e já trazia hits como "Mila" e "Zouk de Sarça".
O grupo ganhou força rapidamente porque as músicas eram dançantes e as performances sempre tinham muito visual. No programa de TV Domingão do Faustão, o Tchan tinha um espaço fixo, o que ajudou a levar o som para todo o país. Em poucos anos, as vendas ultrapassaram milhões de discos e as turnês lotaram estádios.
Entre as músicas que marcaram época, tem "Não Me Dá Aba", "Canto da Cidade" e "Vevete". Cada uma tem um refrão que prende a atenção e um passo de dança que todo mundo tenta copiar. O sucesso não foi só nas rádios; os videoclipes também fizeram diferença, mostrando coreografias que viraram marca‑registro nos bailes.
Além da música, o Tchan ajudou a popularizar o axé fora da Bahia. Quando a grupal chegou a cidades do interior, o público descobriu um ritmo que misturava samba, reggae e pop. Isso abriu caminho para outros artistas da região, como Ivete Sangalo e Daniela Mercury, que hoje são nomes globais.
Nos últimos anos, o grupo tem se reinventado. Lançou versões acústicas de clássicos, participou de reality shows e até tem presença forte nas redes sociais, onde fãs mais jovens podem conhecer o som de forma digital. Essa adaptação mostra que a energia do Tchan ainda tem cabimento em tempos de streaming.
Se você ainda não conhece as músicas, comece pelos maiores sucessos e siga a playlist. Vai perceber como a batida simples consegue levantar qualquer ambiente. E se já é fã, vale a pena revisitar os álbuns antigos para curtir a nostalgia.
Resumindo, o É o Tchan não é só um grupo, é um pedaço da cultura pop brasileira que continua vivo em festas, nos aplicativos de música e nas lembranças de quem cresceu nos anos 90. Aproveite e siga o ritmo – afinal, quem nunca tentou a coreografia “Vai Vira”?
Scheila Carvalho, ex-dançarina do É o Tchan, aos 50 anos, resolveu remover os procedimentos estéticos em seu rosto. A decisão de voltar a um visual mais natural provocou reações variadas na internet, refletindo a discussão sobre os padrões de beleza e as pressões sociais.