Três caças MiG-31 russos violaram o espaço aéreo da Estônia por 12 minutos em 19 de setembro de 2025. F-35 da Força Aérea Italiana, na missão Baltic Air Policing, fizeram a interceptação e forçaram a retirada. O governo estoniano falou em 'audácia sem precedentes'. O episódio aumenta a tensão no Báltico e testa a prontidão da OTAN.
F-35: tudo o que você precisa saber sobre o caça de quinta geração
Se você curte tecnologia militar ou só quer entender por que o F-35 está nos noticiários, está no lugar certo. Vamos falar do caça que mistura furtividade, velocidade e capacidade de ataque em um único avião. Não tem mistério: o F‑35 promete mudar a forma como as forças aéreas operam ao redor do mundo.
Principais características do F-35
Primeiro, a parte que mais impressiona: o design furtivo. A forma do avião e os materiais usados reduzem muito o sinal de radar, o que dificulta que adversários o detectem. Além disso, o F‑35 tem sensores integrados que compartilham informações em tempo real com outras plataformas, como drones e navios. Isso cria um “cérebro coletivo” no campo de batalha.
Outra vantagem é a versatilidade. Existem três versões – o F‑35A (decolagem e pouso convencional), o F‑35B (decolagem curta e pouso vertical) e o F‑35C (para operar em porta‑aviões). Cada uma atende a necessidades específicas das forças aéreas, marinhas e exércitos que o compram.
Missões e desempenho
Em termos de missões, o F‑35 pode fazer de tudo: interceptar alvos aéreos, atacar alvos terrestres com mísseis guiados, fazer reconhecimento e até conduzir missões eletrônicas de guerra. O motor Pratt & Whitney F135 oferece mais de 43 mil libras de empuxo, permitindo velocidades de até Mach 1,6.
O avião também traz um cockpit digital que projeta todas as informações em uma tela gigante, dando ao piloto a sensação de estar dentro de um videogame de guerra. Isso reduz a carga de trabalho e aumenta a precisão nas decisões.
Mas não é só vantagem; o F‑35 tem custos elevados, tanto de aquisição quanto de manutenção. Cada unidade pode custar entre 80 e 100 milhões de dólares, e o programa tem sido alvo de críticas por atrasos e despesas inesperadas.
Mesmo assim, países como Brasil, Japão, Itália e Austrália já firmaram acordos para adquirir a aeronave, o que demonstra a confiança na tecnologia. No Brasil, a Força Aérea está estudando a compra de modelos adaptados para missões regionais.
Se você ainda tem dúvidas, aqui vão duas curiosidades rápidas: o F‑35 pode levar até 18.000 libras de armamento interno e externo, e seu software recebe atualizações regulares, como se fosse um smartphone. Isso garante que o caça continue relevante mesmo com a evolução das ameaças.
Em resumo, o F‑35 é mais que um avião; é um sistema de combate completo que combina furtividade, conectividade e potência de fogo. Continue acompanhando a Primeira Página para ficar por dentro de lançamentos, testes de voo e análises de especialistas sobre o futuro da aviação militar.