Se você curte rock pesado, provavelmente já ouviu “The Trooper” ou “Run to the Hills”. Mas sabe como a Iron Maiden chegou ao topo? Vamos contar tudo de forma simples, sem rodeios.
A banda surgiu em 1975, nos subúrbios de Londres, quando o baixista Steve Harris começou a tocar com o baterista Doug Clifford. O nome foi inspirado em um filme de guerra chamado Iron Maiden, que acabou se tornando símbolo dos fãs. Em 1979, o vocalista Paul Di'Anno entrou, mas foi Bruce Dickinson quem, em 1981, colocou a voz que todo mundo reconhece hoje.
O primeiro disco, Iron Maiden (1980), trouxe músicas curtas e agressivas que pegavam o público direto. O sucesso real veio com The Dark Side of the Moon (não, o da Pink Floyd – aqui é The Number of the Beast, 1982). Essa capa com o demônio Eddie virou referência instantânea.
Depois, Piece of Mind (1983) e Powerslave (1984) mostraram que a banda sabia combinar riffs marcantes com letras que falavam de história, ficção e até de mitologia egípcia. Cada álbum tinha um visual épico para a capa, e isso ajudou a criar uma identidade forte.
Hoje a Iron Maiden tem mais de 100 milhões de discos vendidos e shows que lotam estádios. A turnê Legacy of the Beast, que começou em 2018, levou a banda a lugares como o Japão, América do Sul e Europa em grande estilo, com efeitos de luz e projeções que lembram um show de cinema.
Além das vendas, a banda inspirou gerações de músicos. Grupos como Metallica, Slayer e Avenged Sevenfold citam a Iron Maiden como referência. Mesmo quem não curte metal costuma reconhecer a melodia de “Fear of the Dark”.
O que mantém a Iron Maiden relevante? Primeiro, a consistência: a mesma formação (Dickinson, Harris, Harris, Smith, and Murray) está junta há décadas, o que garante a sonoridade única. Segundo, a atitude de nunca parar de inovar – lançaram o álbum Senjutsu em 2021, mostrando que ainda têm ideias frescas.
Para quem quer começar a ouvir, a lista ideal inclui “Run to the Hills”, “Hallowed Be Thy Name”, “2 Minutes to Midnight” e a épica “Rime of the Ancient Mariner”. Cada música tem um ritmo que prende, letras que contam histórias e solos de guitarra que ficam na memória.
Se a pergunta é: vale a pena conferir a Iron Maiden agora? A resposta é sim. Seja no vinil, streaming ou ao vivo, a energia que a banda transmite é contagiante. Basta apertar o play, colocar o volume no máximo e deixar Eddie, o mascote, guiar sua jornada no mundo do heavy metal.
Paul Di'Anno, o lendário vocalista que marcou a era inicial do Iron Maiden, faleceu aos 66 anos. Conhecido por sua voz poderosa, ele integrou a formação original da banda britânica, contribuindo para álbuns icônicos como 'Iron Maiden' e 'Killers'. Após sua saída, Di'Anno seguiria uma carreira solo diversificada, apesar de desafios de saúde. Sua morte deixa uma herança musical imensa e uma legião de fãs saudosos.