Em Guadalupe, Rio de Janeiro, uma mulher de 34 anos foi detida após tentar sequestrar uma criança. Alertada por populares, a polícia agiu rapidamente, impedindo a fuga da suspeita, que foi interceptada ao tentar escapar em alta velocidade. A mulher enfrenta acusações de tentativa de sequestro e resistência à prisão.
Sequestro de criança: o que você precisa saber agora
Sequestro de criança é um assunto que assusta, mas ficar bem informado pode fazer a diferença. Vamos conversar sobre como perceber sinais de perigo, proteger os pequenos e agir rápido se algo acontecer.
Como identificar situações de risco
Não existe fórmula mágica, mas alguns comportamentos repetem-se. Estranhos que se aproximam demais, perguntas invasivas ou tentativas de ganhar a confiança da criança são indícios importantes. Observe também locais onde a presença de adultos desconhecidos é incomum, como parques, praças ou escolas fora do horário.
Outra dica: a tecnologia pode ser arma de atração. Mensagens privadas em redes sociais ou aplicativos de jogos são usadas por criminosos. Se seu filho recebe convites de alguém que ele não conhece, trate como se fosse um estranho na rua. Conversar abertamente sobre esses riscos ajuda a criar um alerta natural.
O que fazer se seu filho for vítima
Tempo é tudo. A primeira ação é manter a calma e ligar imediatamente para o número de emergência (190). Forneça ao atendente o máximo de detalhes: descrição da pessoa, carro, roupas, local onde a criança foi vista pela última vez.
Enquanto a polícia chega, tente recolher informações que a criança possa lembrar: voz, ritmo da fala, cheiro, até o som de um veículo. Se houver câmeras de segurança próximas, avise os responsáveis para solicitar as imagens.
Depois do resgate, procure apoio psicológico para a criança. Traumas podem ser profundos, e um acompanhamento adequado ajuda na recuperação.Agora, vamos às medidas preventivas que você pode colocar em prática hoje mesmo.
Dicas práticas de prevenção
Ensine a criança a identificar “pontos seguros”, como lojas ou casas de vizinhos confiáveis, onde ela pode buscar ajuda. Defina um código secreto que só a família conhece; se alguém usar esse código, a criança sabe que pode confiar.
Monte uma lista de contatos de emergência e mostre como usá‑la no celular. Também vale compartilhar a localização em tempo real com um adulto de confiança sempre que a criança estiver fora de casa sem acompanhamento.
Por fim, participe de grupos comunitários. Vizinhos atentos e comunicação constante criam um ambiente onde estranhos são percebidos rapidamente.
Ficar alerta não significa viver com medo; significa estar preparado. Com informação e ações simples, você aumenta a segurança dos pequenos e reduz as chances de um sequestro acontecer.