Despedida Emocionante: Escolas de Samba Homenageiam a Lenda do Carnaval, Rosa Magalhães
O Adeus a uma Lenda
No dia 25 de julho de 2024, a Cidade do Samba no Rio de Janeiro foi palco de uma despedida emocionante. As escolas de samba da cidade se reuniram para prestar uma última homenagem a Rosa Magalhães, uma das figuras mais marcantes do Carnaval carioca. Rosa faleceu no dia 18 de julho de 2024, aos 95 anos, deixando um legado incomparável no mundo do samba. Por mais de sete décadas, ela encantou a todos com suas fantasias espetaculares e coreografias vibrantes.
O evento, que contou com a presença de personalidades ilustres como o prefeito Eduardo Paes e o presidente do Carnaval, Jorge Perlingeiro, foi uma verdadeira celebração de vida e arte. As escolas de samba, incluindo Beija-Flor, Imperatriz Leopoldinense e Portela, desfilaram em homenagem à Rosa. Seus integrantes vestiram as mais belas fantasias e fizeram apresentações coreografadas, tudo para relembrar a genialidade e a criatividade de Rosa.
Um Legado Inigualável
Rosa Magalhães começou sua trajetória no Carnaval ainda jovem. Sua paixão pelo samba e pelo Carnaval a levou a se envolver em todos os aspectos das festividades, desde a criação de fantasias e carros alegóricos até a direção artística das escolas de samba. Ao longo dos anos, ela se tornou uma referência no mundo do samba, sendo reconhecida por sua habilidade de transformar suas visões artísticas em realidade. Sua dedicação e talento fizeram dela uma das mais respeitadas e admiradas figuras do Carnaval carioca.
Durante a homenagem, foi exibido um vídeo tributo que destacou momentos marcantes da carreira de Rosa. O público se emocionou ao relembrar os desfiles inesquecíveis que ela produziu e a alegria que ela trouxe a milhões de visitantes e espectadores ao longo dos anos. A cerimônia também contou com um discurso emocionante de seu filho, que compartilhou histórias pessoais sobre a vida e contribuições de sua mãe para o Carnaval. Ele destacou o amor de Rosa pela cultura carnavalesca e o quanto ela se dedicou para manter viva essa tradição.
Homenagens e Recordações
As escolas de samba que participaram da homenagem não pouparam esforços para prestar um tributo à altura de Rosa Magalhães. Os desfiles foram cuidadosamente planejados para refletir a grandiosidade de seu trabalho e o carinho que a comunidade do samba tem por ela. Cada escola trouxe uma temática diferente, mas todas tinham um ponto em comum: a celebração da vida e do legado de Rosa.
As fantasias eram vibrantes e deslumbrantes, com cores e detalhes que remetiam aos antigos desfiles dirigidos por Rosa. As coreografias foram especialmente ensaiadas para a ocasião, e o público presente pôde sentir a emoção dos sambistas que homenageavam a mestra. A presença de figuras importantes do Carnaval e da cidade contribuiu para a solenidade do evento, destacando a importância de Rosa Magalhães para a história do Rio de Janeiro e do Carnaval brasileiro.
O Futuro do Carnaval Sem Rosa
Com a partida de Rosa Magalhães, o Carnaval carioca perde uma de suas maiores estrelas. No entanto, seu legado continuará a inspirar futuras gerações de carnavalescos, sambistas e admiradores. Rosa deixa um exemplo de dedicação, paixão e inovação que certamente será seguido pelos que amam o Carnaval. Seu trabalho não será esquecido, e sua influência permanecerá viva nas ruas e avenidas do Rio durante muitos e muitos carnavais.
As escolas de samba enfrentarão novos desafios sem a presença de Rosa, mas levarão consigo tudo o que aprenderam com ela. A Cidade do Samba se despede, mas o coração de Rosa Magalhães baterá para sempre no ritmo dos tambores de cada desfile. Que sua memória continue a iluminar o Carnaval carioca, lembrando a todos que o samba é, e sempre será, uma celebração da vida, da cultura e da união.
sobre o autor
Suellen Cook
Rosa Magalhães foi a única que entendeu que o Carnaval não é só samba, é alma. Cada pluma, cada strass, cada passo era um testamento de respeito à tradição. Ninguém mais fez isso com tanta dignidade. E não adianta tentar copiar, não tem jeito, ela era única.
Wagner Wagão
O que muitos não lembram é que Rosa não só criava fantasias - ela criava sonhos. Ela sabia que o Carnaval era o único lugar onde um operário podia virar rei por um dia. E ela dava a cada sambista a sensação de que era o centro do mundo. Isso é arte pura. O que vimos ontem não foi um desfile, foi um ritual de amor. Ela ensinou que o samba não se aprende, se sente.
Joseph Fraschetti
Eu não sabia que ela tinha 95 anos. Parece que ela sempre esteve lá. Desde quando eu era criança, nas fotos da TV, sempre tinha ela. Foi ela que me fez entender que o Carnaval não é só folia, é história.
Alexsandra Andrade
Rosa era a prova de que a gentileza e a genialidade podem andar juntas. Ela nunca se esquecia de agradecer os costureiros, os mestres de bateria, os jovens aprendizes. Ela sabia que o Carnaval não é feito por uma pessoa só. E isso é o que mais falta hoje em dia. Ela não era só uma diretora, era uma mãe da comunidade. Obrigado, Rosa.
Nicoly Ferraro
Lembrei da primeira vez que vi um desfile dela... eu tinha 8 anos e chorei sem saber por quê. Hoje, aos 32, ainda choro. Ela transformou tecido em emoção. 💔👑 O Carnaval sem ela vai ser como um samba sem tambor... o ritmo ainda existe, mas falta o coração. Que ela descanse em paz, mas que seu espírito nunca saia da avenida.
isaela matos
Tudo isso é lindo, mas e o dinheiro? Quanto custou esse evento? Será que não podia ter sido usado pra algo mais útil? Tipo escola, saúde... Enfim, Carnaval é só show de mídia.
Carla Kaluca
Rosa foi uma grande artista mas... acho que exageraram na homenagem. Tudo isso é muito romantizado. A maioria das escolas só fizeram isso porque era a moda do momento. E o video tributo? Foi editado com filtro de nostalgia, claro. Ninguém se lembra que ela era exigente demais e botava pra fora quem errava.
TATIANE FOLCHINI
Você acha que ela realmente se importava com o que as pessoas sentiam? Ou só queria ser admirada? Eu vi um vídeo antigo dela gritando com uma costureira por um strass fora do lugar... e aí, o que isso diz sobre ela? Será que o legado é só o que a mídia mostra?