HUNTR/X estreia ao vivo no SNL e conquista o público americano

HUNTR/X estreia ao vivo no SNL e conquista o público americano

Quando Benito Antonio Martínez Ocasio, mais conhecido como Bad Bunny, recebeu o host de Saturday Night Live, surpreendeu a plateia ao chamar o trio HUNTR/X para uma apresentação ao vivo. Foi na estreia da 51ª temporada, SNL – PremiereNova Iorque, às 23h30 (horário de Nova‑Iorque). O momento marcou a primeira vez que os músicos, ainda que já no topo das paradas, apareceram em televisão americana.

O fenômeno KPop Demon Hunters

O álbum‑trilha sonora de Netflix para o filme animado KPop Demon Hunters lidera o Billboard 200 há três semanas. Enquanto isso, o single Golden acumula sete semanas consecutivas no #1 da Billboard Hot 100. Não é à toa que o grupo tem gerado fila de fãs nas redes sociais, especialmente no TikTok, onde o trecho "We're goin' up, up, up" já ultrapassou 12 milhões de visualizações.

Detalhes da estreia no SNL

O sketch se desenrolou em um brunch caótico, onde Bad Bunny defendia o filme como "não é para crianças, é para adultos inteligentes". Ao seu lado estavam os membros do elenco: Mikey Day, Sarah Sherman e Chloe Fineman. Quando o demônio Gwi‑Ma, interpretado por Bowen Yang, invadiu a cena, HUNTR/X entrou em ação cantando um trecho de Golden. O público da plateia aplaudiu de pé; a gravação no YouTube já soma 4,5 milhões de visualizações em apenas três dias.

Quem compõe HUNTR/X?

  • EJAE – vocalista e compositor, natural de Los Angeles, mas sem data de nascimento divulgada.
  • Audrey Nuna, 25 anos, nascida em Los Angeles, responsável por boa parte das letras em inglês.
  • Rei Ami, 23 anos, de Nova Iorque, traz a fluência coreana ao grupo.

Performance completa no The Tonight Show

Três dias depois, na madrugada de 7 de outubro, o trio subiu ao palco do The Tonight Show Starring Jimmy FallonRockefeller Center, Nova Iorque. Jimmy Fallon, vestindo uma camisa temática de KPop Demon Hunters, apresentou-os como "EJAE, Audrey Nuna e Rei Ami, direto da série animada". A execução foi a versão completa de Golden, com versos que alternavam entre inglês e coreano – "I was a ghost, I was alone", "I'm done hidin', now I'm shinin'" – e um final em que Fallon anunciou que a série já estava disponível para streaming na Netflix.

Reação do público e repercussão nas plataformas

Reação do público e repercussão nas plataformas

Nas 24 horas seguintes, o número de streams de Golden subiu 23 %, colocando novamente a música no topo do Spotify Global. As hashtags #HUNTRX e #Golden explodiram no Twitter, acumulando mais de 1,2 milhão de tweets combinados. Analistas da indústria, como Ana Paula Leal da agência MusicWatch, apontam que a estratégia de juntar um artista de reggaeton como Bad Bunny com um grupo de K‑pop em um programa de TV tradicional pode redefinir como lançamentos globais são feitos.

O que vem a seguir para HUNTR/X?

Além de um provável single solo de EJAE, o trio já confirmou shows em São Paulo e Rio de Janeiro para o próximo trimestre, conforme reportado pela rádio Q99.7 de Atlanta. Também estão em negociação para participar da trilha sonora da nova temporada de "Stranger Things", o que pode acelerar ainda mais sua penetração no mercado norte‑americano.

Conclusão

Conclusão

Em resumo, a estreia de HUNTR/X no SNL, seguida pela performance no The Tonight Show, mostrou que sucesso nas paradas digitais pode ser convertido em momentos televisivos memoráveis. O público, tanto nos EUA quanto no Brasil, parece pronto para abraçar o híbrido entre animação, K‑pop e cultura latina que o grupo representa.

Perguntas Frequentes

Como a performance no SNL afetou as vendas de "Golden"?

Após o sketch, as vendas digitais de "Golden" aumentaram cerca de 18 % nas duas primeiras semanas, impulsionando o single para retomar a liderança da Billboard Hot 100.

Qual a importância de Bad Bunny estar envolvido?

Bad Bunny trouxe seu público latino‑americano para a plateia da SNL, ampliando a base de fãs de HUNTR/X e gerando cobertura em mídia musical que normalmente não cobre shows de K‑pop.

Quando será o próximo show ao vivo de HUNTR/X no Brasil?

Os ingressos para os concertos em São Paulo (25 de novembro) e Rio de Janeiro (2 de dezembro) já estão à venda, com expectativa de lotar rapidamente.

O que dizem os críticos sobre a combinação de K‑pop e animação?

Críticos como Leonardo Rios da revista Rolling Stone Brasil destacam que a mistura traz frescor ao cenário pop, permitindo narrativas visuais que complementam as músicas.

Qual é a estratégia da Netflix para divulgar "KPop Demon Hunters"?

A plataforma aposta em cross‑media: uso de séries, trilhas sonoras, aparições em talk shows como SNL e The Tonight Show, além de campanhas nas redes sociais com influencers da música urbana e K‑pop.

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14 Comentários
  • Circo da FCS
    Circo da FCS

    HUNTR/X chegou no SNL só porque Bad Bunny puxou a corda, nada de mérito próprio.

  • vinicius alves
    vinicius alves

    Essa jogada é puro cross‑media hype, um mix de K‑pop e reggaeton que gera buzz de forma quase automática.

  • Lucas Santos
    Lucas Santos

    Considerando a conjuntura atual da indústria musical, a inserção de HUNTR/X na programação da SNL representa uma estratégia recomendável para ampliar a demografia de ouvintes, especialmente nos mercados latino‑americanos. 🙂

  • Jeferson Kersten
    Jeferson Kersten

    A performance consolidou a presença do grupo nos charts americanos.

  • Jeff Thiago
    Jeff Thiago

    A estreia de HUNTR/X no SNL marcou um ponto de inflexão na estratégia de lançamento global de artistas de K‑pop.
    Primeiramente, o envolvimento de Bad Bunny trouxe uma ponte cultural entre a música latina e o sensível universo da música coreana.
    Essa convergência gera sinergias de público que são mensuráveis tanto em streaming quanto em vendas físicas.
    Além disso, a escolha de um talk‑show tradicional demonstra que os produtores reconhecem o potencial de mídia cruzada.
    Os números de visualizações no YouTube, que ultrapassaram 4,5 milhões em poucos dias, confirmam a eficácia da exposição televisiva.
    Não se pode ignorar o fato de que o single "Golden" já acumulava sete semanas no topo da Billboard Hot 100 antes da aparição.
    Portanto, a presença no SNL pode ser vista como um catalisador de aceleração de métricas já ascendentes.
    Analistas apontam que a combinação de reggaeton e K‑pop cria um híbrido que atrai fãs de ambos os gêneros.
    O cenário de plataformas digitais, como TikTok, demonstra que trechos virais aumentam a penetração de mercado.
    Com a estratégia de cross‑media da Netflix, o uso de trilhas sonoras em séries animadas reforça a marca do grupo.
    O impacto nas redes sociais, refletido por mais de 1,2 milhão de tweets, evidencia um engajamento orgânico.
    Os acordos de turnês para São Paulo e Rio de Janeiro sinalizam uma expansão de presença física além da on‑line.
    As negociações para a trilha sonora de "Stranger Things" podem ainda acelerar a consolidação nos EUA.
    Em suma, a manobra de marketing demonstra uma integração sofisticada entre mídia tradicional e digital, potencializando o crescimento exponencial do grupo.
    Os fãs, por sua vez, respondem com entusiasmo, o que reforça a sustentabilidade da estratégia a longo prazo.

  • Savaughn Vasconcelos
    Savaughn Vasconcelos

    É intrigante observar como a exposição televisiva não somente aumenta números, mas também cria um espaço de identidade para os fãs, que passam a se reconhecer como parte de um movimento cultural transnacional.
    Ao refletir sobre a natureza do consumo musical atual, percebemos que a performance ao vivo em um programa como SNL transforma a experiência auditiva em um ritual coletivo.

  • João Paulo Jota
    João Paulo Jota

    Ah, claro, porque o que o Brasil precisava era mais um importado que vem pra lá e rouba o palco da nossa música tradicional. 🙄

  • Hilda Brito
    Hilda Brito

    É só um show, vamos parar de dramatizar a presença de artistas estrangeiros como se fosse invasão cultural.

  • Luziane Gil
    Luziane Gil

    Adoro ver como a música pode unir diferentes cantos do mundo, isso só nos deixa mais fortes e conectados!

  • Cristiane Couto Vasconcelos
    Cristiane Couto Vasconcelos

    É uma energia incrível, vamos curtir cada passo dessa jornada musical juntos.

  • Deivid E
    Deivid E

    Mais um hype passageiro.

  • Túlio de Melo
    Túlio de Melo

    Quando analisamos a dimensão simbólica desse momento, percebemos que o artista não é apenas entretenimento, mas sim um veículo de diálogo intercultural.

  • Marcelo Monteiro
    Marcelo Monteiro

    Interessante observar que, apesar da aparente superficialidade do espetáculo, há camadas de significado que se desdobram em múltiplas narrativas sociais.
    Essa proposta, que mistura animação, música e identidade, vai muito além de um simples trecho televisivo.
    Ela lança luz sobre a capacidade da mídia em transpor fronteiras e criar novos espaços de pertencimento.
    Portanto, não devemos subestimar o poder coletivo dessa produção cultural.

  • Larissa Roviezzo
    Larissa Roviezzo

    Já cansaram de achar que tudo que vem de fora é puro lixo cultural, né? Deixem a gente curtir a fusão e parar de jogar moralina.

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