Stephen Curry fora, Timberwolves dominam Warriors e vencem Jogo 2 dos playoffs

Stephen Curry fora, Timberwolves dominam Warriors e vencem Jogo 2 dos playoffs

Stephen Curry faz falta e Warriors não reagem

Quando a bola subiu para o Jogo 2 entre Minnesota Timberwolves e Golden State Warriors, o clima já era de pressão para o time visitante. A ausência de Stephen Curry mudou tudo: sem seu principal jogador, os Warriors começaram perdendo intensidade e, com apenas alguns minutos, estavam 13 pontos atrás no placar. A equipe simplesmente não encontrou respostas na defesa nem inspiração do ataque. Parecia questão de tempo para o time de Minnesota dominar as ações e confirmar o favoritismo como anfitrião.

Do outro lado, os Timberwolves souberam surfar na onda e transformar o problema do adversário em força própria. O destaque ficou por conta de Julius Randle, que flertou com um triplo-duplo — só ficou três assistências e três rebotes para conquistar a marca. Anthony Edwards, mostrando evolução evidente dentro de quadra, anotou 20 pontos, pegou nove rebotes e ainda serviu cinco assistências, mesmo sendo bastante pressionado. Jimmy Butler não ficou atrás e usou sua experiência: 17 pontos, sete rebotes e quatro assistências, sendo o exemplo de liderança que o técnico Chris Finch queria ver após críticas públicas ao comportamento de Edwards na semana anterior.

Time de Minnesota mostra maturidade inédita

Time de Minnesota mostra maturidade inédita

O jogo virou uma vitrine do crescimento coletivo dos Timberwolves. Em vez de forçar jogadas individuais ou depender apenas de Edwards, o time optou pelo trabalho em grupo — e os números não mentem: a equipe somou 33 assistências, um reflexo da busca por arremessos melhores e afastando o fantasma dos "heróis solitários". Edwards, tão cobrado recentemente por seu estilo impulsivo, desta vez tratou de confiar nos colegas. Nas palavras do próprio técnico Finch nos vestiários, "foi o tipo de evolução rara que faz diferença em decisões grandes".

Pelo lado dos Warriors, a sensação era de impotência. Jonathan Kuminga até apareceu com 18 pontos e cinco rebotes, e TJD contribuiu com 15 pontos e seis rebotes, mas não foi suficiente. O ataque travava em chutes precipitados, a defesa assistia aos cortes adversários sem reação, e a diferença no placar só aumentava.

No último quarto, o técnico Steve Kerr já começava a mexer no banco, ciente de que a missão havia escapado logo no início. Faltando cinco minutos, torcedores dos Timberwolves já celebravam antecipadamente. A vantagem chegou a 25 pontos, e Minnesota só administrou para fechar o confronto em 117 a 93.

Agora, com a série indo para a Califórnia, a pressão se inverte: os Warriors precisam reagir sem o brilho de Curry, já que Minnesota conseguiu a divisão fora de casa e ganhou ainda mais confiança. O show de entrosamento dos Timberwolves é o que pode mudar a lógica dos playoffs — especialmente se Edwards continuar crescendo quando o jogo engrossa.

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14 Comentários
  • João Armandes Vieira Costa
    João Armandes Vieira Costa

    Randle quase triplo-duplo? Mano, ele tá jogando como se tivesse tomado um café extra forte e um tapa no rosto.

  • Guilherme Peixoto
    Guilherme Peixoto

    os timberwolves tá jogando como se tivessem descoberto o segredo do basquete moderno... sem herói, só equipe. 🤯

  • Talita Marcal
    Talita Marcal

    Essa maturidade coletiva dos Timberwolves é o que falta em muitos times que acham que estrelas isoladas vencem playoffs. É ciência pura: entrosamento + disciplina = resultado.

  • Beatriz Avila
    Beatriz Avila

    curry fora == guerra perdida? eu acho q os warriors só sabem jogar com ele no controle... tipo um jogo de ps2 sem o stick direito.

  • michele paes de camargo
    michele paes de camargo

    Eu tô aqui há 15 anos torcendo por times que só pensam em fazer show individual e nunca aprendem a jogar em grupo... e agora vejo os timberwolves fazendo exatamente o que eu sempre pedi: passar, mover, confiar. É emocionante ver isso acontecendo de verdade. A gente sonha com isso e quando vê, parece até falso.

  • Nova M-Car Reparação de Veículos
    Nova M-Car Reparação de Veículos

    Os warriors são um time de nostalgia. Curry é o único que ainda joga como se estivesse em 2018. O resto? Só espera o cara fazer mágica. E quando ele não tá lá? Vira um filme de terror sem protagonista.

  • Jefferson Ferreira
    Jefferson Ferreira

    O Edwards tá evoluindo de verdade. Não é só pontuação, é decisão. Ele viu que o time tá melhor sem ele tentar carregar tudo nas costas. Isso é crescimento real. E o Butler? Um mestre em liderar sem gritar.

  • alcides rivero
    alcides rivero

    isso aqui é prova que o basquete americano tá morrendo. os warriors são o símbolo disso: individualismo, luxo, ego. já os timberwolves? São o verdadeiro espírito do esporte: trabalho, humildade, coletivo. se isso não vira lei, o basquete vai virar reality show.

  • Lilian Wu
    Lilian Wu

    OH MEU DEUS!!!! ELES NÃO SÃO SÓ VENCEDORES... ELES SÃO PROFETAS DA NOVA ERA DO BASQUETE!!!! EDWARDS NÃO É JOGADOR, É UM SÍMBOLO!!! A HUMANIDADE NÃO ESTÁ PRONTA PARA ISSO!!!

  • Luciana Ferri
    Luciana Ferri

    Acho que o Kerr tá com medo de mexer no time porque se ele fizer alguma mudança, o sistema vai colapsar... tipo um código que só funciona se ninguém tocar.

  • Glenio Cardoso
    Glenio Cardoso

    TJD e Kuminga fizeram 33 pontos juntos? E ainda perderam por 24? Isso não é falta de talento, é falta de inteligência tática. Esses caras não sabem jogar sem Curry como centro gravitacional. É triste.

  • Joana Elen
    Joana Elen

    E se o Curry não tiver sido realmente lesionado? E se for um plano da NBA pra dar mais visibilidade aos Timberwolves? E se eles já tivessem combinado isso antes da série? Olha os números... tudo muito conveniente.

  • Adê Paiva
    Adê Paiva

    Isso aqui é o que o basquete precisava. Não é sobre ser o melhor time, é sobre ser o mais unido. Os Timberwolves estão mostrando que o verdadeiro poder está no grupo. Isso é inspirador. Vai rolar um movimento agora, eu garanto.

  • RONALDO BEZERRA
    RONALDO BEZERRA

    A análise estatística demonstra claramente que a ausência do principal agente ofensivo resultou em uma degradação exponencial da eficiência ofensiva, conforme evidenciado pela redução de 42% na taxa de conversão em arremessos de três pontos e aumento de 37% nos turnovers. A estrutura tática dos Warriors é intrinsecamente dependente de um núcleo centralizado, o que constitui uma vulnerabilidade sistêmica não resolvida em ciclos anteriores.

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