Vale Tudo: três mortes que prometem virar o jogo e colocar César na mira
A nova fase de Vale Tudo chega com um tsunami de mortes que promete deixar os telespectadores em choque. O roteirista decidiu misturar veneno, heranças inesperadas e traições para transformar completamente a história que já é um clássico da teledramaturgia brasileira.
A trama mortal
O ponto de partida vem de Odete Roitman, interpretada por Débora Bloch, que decide eliminar Marco Aurélio (Alexandre Nero). Ela contrata um farmacêutico para preparar um remédio envenenado. O plano, porém, sai do controle, e o veneno acaba entrando nas mãos de personagens que não eram alvos.
César (Cauã Reymond) chega ao local com uma forte dor de cabeça e, sem saber, pega a medicação contaminada. No instante crítico, Odete impede que ele ingira a dose fatal, salvando-o por um triz. A tensão aumenta quando o remédio já causa a primeira morte: Mário Sérgio (Thomás Aquino) sente dores após um jogo de futebol, aceita o frasco de Marco Aurélio e cai vítima do veneno.
- Mário Sérgio – primeira morte inesperada, gera dúvidas sobre quem está por trás do crime.
- Ana Clara (Samantha Jones) – assassinada a tiros, ampliando a contagem de vítimas e reforçando a sensação de perigo iminente.
- Odete Roitman – sua própria morte cria o ápice da trama, deixando o público sem saber quem realmente puxou o gatilho.
Com a morte de Odete, o enredo ganha outro rumo explosivo: César descobre que herdará 50% do Grupo TCA, tornando‑se milionário da noite para o dia. Esse salto financeiro coloca o protagonista diretamente na lista de suspeitos, já que o lucro repentino oferece um forte motivo para eliminar a poderosa empresária.
César: de herói a suspeito
Assustado, César foge do Rio de Janeiro, reproduzindo a fuga do personagem original. Mesmo à distância, ele mantém contato com Maria de Fátima (Bella Campos), alegando total inocência. Cada mensagem trocada, porém, parece mais um esforço para limpar o nome do que um gesto de amor.
Quando César volta à capital, troca a postura de vítima por acusador. Ele aponta Fátima como a verdadeira assassina, alegando que ela esteve no apartamento de Odete buscando vingança. Essa reviravolta inflama ainda mais o clima de desconfiança entre os personagens e divide opiniões entre os fãs.
A relação entre César e Fátima se deteriora totalmente. O ex‑namorado rejeita os avanços da antiga amante, mantendo distância e mostrando um lado frio que contrasta com seu charme habitual. Enquanto isso, Raquel (Tais Araújo) surge como única aliada, ajudando a cuidar do filho de César e oferecendo um vislumbre de humanidade em meio ao caos.
Os fãs já começaram a teorizar nas redes sociais: será que César realmente planejou o assassinato para ficar com a fortuna? Ou ele é apenas uma peça no tabuleiro de uma conspiração maior? O que está claro é que a série está usando esses três mortos como combustível para uma temporada recheada de suspeitas, revelações e muita emoção.
Os próximos capítulos prometem ainda mais reviravoltas, com a possibilidade de novos personagens entrarem em cena e antigos segredos serem desenterrados. Enquanto a trama avança, a pergunta que não quer calar permanece: quem realmente controla o destino de Vale Tudo? A resposta, ao que tudo indica, virá nos episódios que ainda estão por vir.
Edilaine Diniz
Essa nova fase tá mais intensa que uma novela da Globo nos anos 90. Já vi tudo, mas isso aqui é outro nível. A morte da Odete me deixou com o coração na mão.
Thiago Silva
César é o vilão disfarçado de herói. Toda essa inocência é encenação. Quem liga pra dor de cabeça se o lucro é de meio bilhão? Ele planejou tudo desde o começo. Não tem outro jeito.
Luana da Silva
Odete foi a peça-chave. Sem ela, o tabuleiro desmorona.
Pedro Vinicius
Se o veneno foi feito pra Marco Aurélio e César sobreviveu por acaso então ele é o único que sabe que não era pra ele tomar. Isso não é sorte é manipulação. Ele sabia o que estava fazendo desde o início
Raissa Souza
Essa narrativa é um exercício de pós-modernismo em teledramaturgia. A morte como dispositivo narrativo, a herança como símbolo de corrupção moral, e César como o anti-herói contemporâneo que não se reconhece como tal. A série eleva o melodrama ao nível da tragédia grega.
Ligia Maxi
Eu tô achando que a Fátima tá sendo usada como bode expiatório. Ela sempre foi emocionalmente instável, mas matar alguém? Ela tem um histórico de vingança, sim, mas ela não tem a frieza pra planejar três mortes. César é o único que ganha tudo com isso. Ele tá fingindo de inocente desde o primeiro capítulo. A gente viu ele olhando pro frasco antes de o Mário Sérgio tomar. Ele sabia. Ele viu tudo e deixou acontecer. E agora tá jogando tudo na Fátima pra se livrar da culpa. É uma manobra psicológica perfeita. O roteiro tá brilhante, mas o César é um monstro disfarçado de homem bom. E a Raquel? Ela tá do lado dele por compaixão ou porque também sabe a verdade? Ninguém é o que parece nessa série. Ninguém.
Aron Avila
Se o César é inocente então eu sou o Papa. Essa história tá tão óbvia que dói.
Ana Carolina Campos Teixeira
É curioso como a série insiste em elevar a figura do homem branco, rico e carismático ao status de vítima, mesmo quando ele é claramente o centro da tragédia. A narrativa manipula a empatia do espectador como um instrumento de poder. Não é arte, é ideologia disfarçada de entretenimento.
Stephane Paula Sousa
as mortes não são acidentes são sinais o veneno é a consciência que ninguém quer ver e césar é o reflexo de todos nós que fingem que não sabem
Gabriel Matelo
A estrutura narrativa de Vale Tudo se alinha com a teoria da tragédia clássica, onde o protagonista é corrompido pela riqueza e pela ambição. A morte de Odete é o ponto de virada trágico, e César, ao herdar o império, torna-se o novo rei de um reino construído sobre cadáveres. A série é uma crítica social à desigualdade no Brasil, onde o acesso ao poder se dá por meio da eliminação dos que estão no caminho. É Shakespeare com samba de roda.
Elaine Gordon
A cena em que César pega o frasco sem saber é um exemplo perfeito de dramatic irony. O espectador sabe mais do que o personagem, criando tensão psicológica. Isso é escrita de alta qualidade.
Andrea Silva
essa série tá me fazendo repensar tudo que eu acreditava sobre justiça e vingança. A gente torce por quem? Quem merece morrer? Quem merece viver? Não tem resposta fácil e é por isso que é tão boa
Gabriela Oliveira
Isso tudo é um plano da Globo pra desviar a atenção da política. A morte da Odete? Foi ela quem descobriu que o governo está lavando dinheiro através das novelas. César é um agente secreto. A Raquel trabalha pra CIA. O veneno veio da China. Tudo conectado. Aí a Fátima é a única que não sabe de nada e tá sendo usada como isca. A série tá escondendo um grande segredo. E o filho do César? Ele é o herdeiro de um sistema. Não é só dinheiro, é poder. Eles vão matar mais três antes do final. Eu juro.
ivete ribeiro
Odete morreu e o César virou um príncipe do mal com camisa de algodão egípcio. Aí a Fátima tá ali, chorando como se fosse a heroína, mas ela nem sabe o que é um bom vinho. Essa série é um show de vaidade com direito a trilha de violão e um monte de gente morta pra dar glamour. Tá lindo, tá feio, tá tudo ao mesmo tempo. Eu amo.
Vanessa Aryitey
Se você acha que César é inocente, você não entendeu nada. Ele é o tipo de homem que usa o amor como arma. Ele não ama Fátima. Ele usa ela pra se manter na sombra. E a Raquel? Ela tá ali só pra dar um toque de humanidade pra quem ainda acredita em bondade. Essa série não é sobre morte. É sobre o colapso da moral. E César é o símbolo disso. Ele não é um vilão. Ele é o futuro.
Edilaine Diniz
Eu acho que a Raquel sabe mais do que fala. Ela tá cuidando do filho dele porque é a única que ainda acredita que ele pode ser salvo. Mas ela tá se enganando. César não quer ser salvo. Ele quer ser livre.