Fiocruz Bahia celebra 68 anos: evento gratuito destaca avanços em saúde

Fiocruz Bahia celebra 68 anos: evento gratuito destaca avanços em saúde

Fiocruz Bahia celebra 68 anos com evento aberto ao público

Enfrentar doenças tropicais, epidemias e desafios da saúde pública no Nordeste não é tarefa simples. Mas, por quase sete décadas, a Fiocruz Bahia transformou ciência em impacto real na vida das pessoas. No dia 29 de abril de 2025, a instituição vai abrir as portas logo cedo, às 9h, para comemorar 68 anos de história com uma cerimônia acessível a todos. Não precisa de convite, nem inscrição: o evento é totalmente gratuito e toda a comunidade está chamada a participar.

A ideia da celebração é mais que olhar para trás: é lançar luz para tudo o que ainda está por vir. Mesmo sem divulgar a programação completa, quem acompanha de perto sabe que a tradição da Casa inclui rodas de conversa, relatos de quem faz ciência no lugar e exposições de projetos que tiram a pesquisa do papel e trazem soluções práticas para os problemas da região. Não é raro que nomes de peso, como pesquisadores reconhecidos nacionalmente, estejam presentes nesses eventos para compartilharem experiências e desafios enfrentados ao longo destes anos.

História viva da saúde e educação na Bahia

Desde 1957, a Fiocruz Bahia foi protagonista tanto em descobertas científicas quanto na formação de profissionais da saúde. Basta lembrar os tempos em que pesquisas sobre o combate ao Aedes aegypti revolucionaram a prevenção da dengue e da zika na Bahia. Muitos programas de saúde pública só saíram do papel ou ganharam escala graças à expertise técnica e à presença da instituição nos bairros de Salvador e nas regiões do interior do estado.

Não são só cientistas e estudantes que se beneficiam desse trabalho. A população sente o reflexo no SUS, nos centros de referência montados com apoio da Fiocruz Bahia e nas campanhas educativas sobre vacinas, prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida. O evento de aniversário costuma valorizar histórias de funcionários, alunos de pós-graduação e pacientes atendidos nos projetos sociais, que ajudam a dar rosto humano aos resultados dessas pesquisas e reforçam a missão da casa de estar a serviço da sociedade.

No cenário atual, onde a pandemia ainda ecoa nos debates públicos, os temas sobre vigilância epidemiológica, inovação em vacinas e educação científica se misturam às histórias de superação e desafios. O aniversário de 68 anos será mais uma oportunidade para a instituição reafirmar o compromisso com o desenvolvimento regional, lembrando que ciência de qualidade é, antes de tudo, compromisso com as pessoas.

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5 Comentários
  • isaela matos
    isaela matos

    Mais um evento da Fiocruz que ninguém vai comparecer. Todo mundo fala que ama ciência, mas na hora de ir pra lá, tem sempre um motivo pra ficar em casa. Netflix, sono, o cachorro precisando de atenção... enfim. Ainda bem que tem gente que realmente se importa, mas a maioria só curte o post no Instagram.

  • Carla Kaluca
    Carla Kaluca

    eu n consigo acreditar q ainda tem gente acreditando q a fiocruz é alguma coisa de verdade... tudo isso é só pro governo parecer que faz algo... e olha q eu moro em salvador e ja vi de perto... os laboratorios ta tudo sujo e os profissional ta sempre com cara de cansado... e ainda falam q é ciencia de ponta... kkkkk

  • Luiz Felipe Alves
    Luiz Felipe Alves

    A Fiocruz Bahia é um dos poucos lugares no Nordeste onde a ciência ainda tem peito. Não é só sobre vacinas ou mosquito. É sobre quem se senta no calor de 38 graus pra analisar um sangue, quem ensina técnico de laboratório sem salário digno, quem vira a noite pra entender por que uma doença voltou. E isso não é heroísmo. É rotina. E a gente esquece disso porque não tem vídeo viral. Mas é isso que mantém a gente vivo.

  • Ana Carolina Campos Teixeira
    Ana Carolina Campos Teixeira

    O evento é gratuito mas a realidade é que a maioria da população não tem acesso a informação adequada para entender o que está acontecendo. A linguagem usada pelos cientistas é elitista e inacessível. A Fiocruz precisa de mais do que festas. Precisa de educação popular concreta e não apenas exposições decorativas.

  • Stephane Paula Sousa
    Stephane Paula Sousa

    Tudo isso é belo mas a ciência sem ética é só mais uma religião com microscópio e o SUS é um cemitério de promessas. A gente celebra 68 anos de pesquisa mas quantos morrem por falta de remédio na prateleira? A festa é bonita mas o que fica depois? Nada. Só um post no Facebook e um silêncio ensurdecedor

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