Se você curte basquete, provavelmente já ouviu falar de Stephen Curry. O armador do Golden Golden State Warriors é famoso pelos arremessos de longa distância que deixam a defesa sem jeito. Mas Curry vai além de marcar pontos; ele mudou a forma como os times jogam, inspirou uma nova geração e ainda tem histórias curiosas que poucos conhecem.
Curry entrou na NBA em 2009, mas foi na temporada de 2012/13 que o mundo percebeu seu potencial. Ele quebrou o recorde de mais três‑pontos feitos em uma única temporada, superando o antigo dono do título. Desde então, ele tem batido seus próprios recordes quase que a cada ano, chegando a marcar mais de 400 cestas de três pontos em uma única temporada. Essa marca dá uma ideia do quanto ele domina o perímetro.
O segredo não é só força, mas ritmo e precisão. Curry treina o lançamento como se fosse um ritual: começa com aquecimento leve, pratica o posicionamento dos pés e o pistão de braço em ritmo constante. Ele também usa o movimento do corpo para ganhar potência, sem precisar de arremessos muito altos. O resultado são bolas que parecem ter um GPS, sempre encontrando a cesta.
Fora dos jogos, Curry se tornou ícone de marcas, campanhas de caridade e até de moda. Ele tem parceria com grandes empresas de calçados e lança linhas de roupas que vendem rápido. Seu engajamento em projetos sociais, como clínicas de basquete para crianças desfavorecidas, também gera boa impressão e inspira jovens atletas.
Na mídia, Curry costuma aparecer em entrevistas descontraídas, mostrando seu lado familiar e o carinho pelos filhos. Esse jeito “pé-no-chão” ajuda a construir uma imagem de jogador acessível, diferente da velha ideia de super estrela distante. Por isso, fãs de diferentes idades se identificam com ele.
Se você acompanha a NBA, já deve ter percebido como o estilo de jogo de Curry influenciou outras equipes. Times que antes focavam em ataques dentro da pintura agora treinam mais lançamentos de fora da linha de três pontos. O próprio treinador do Warriors, Steve Kerr, costuma dizer que o sucesso do time depende de criar espaço para Curry arremessar. Essa estratégia virou padrão em muitas franquias.
Para quem quer melhorar o arremesso, Curry recomenda praticar com frequência, mas também variar o tipo de arremesso: degrau, salto, arremesso em movimento. Ele enfatiza que a confiança vem da repetição e da análise de cada tentativa. Assistir aos seus próprios vídeos de jogo ajuda a corrigir padrões inadequados.
Em resumo, Stephen Curry vai muito além de ser só um grande pontuador. Ele é referência de ética de trabalho, inovação tática e influência cultural. Se o basquete brasileiro quiser evoluir, vale observar como Curry treina, se relaciona com a imprensa e usa sua fama para causas positivas. E, claro, sempre que puder, tentar replicar aquele arremesso “mágico” que deixa a torcida em êxtase.
Sem Stephen Curry, o Golden State Warriors foi atropelado pelo Minnesota Timberwolves no Jogo 2 dos playoffs da NBA. Com liderança coletiva e destaque para Julius Randle e Anthony Edwards, os Timberwolves aproveitaram os erros dos Warriors e reforçaram sua força rumo à próxima fase.